7.4.12
Aumenta que isso aí é rock n' roll!
Neste fim de semana não dá para falar de outra coisa a não ser de rock! Ou melhor, Lollapalooza!! Bom, os dois falam a mesma língua… e afiada. O motivo? Um magricelo chamado Perry Farrell. Se o rock ou o Lolla – a ordem aqui dos fatores não altera o produto – estão vivos, a “culpa”, em parte, é toda dele.
Depois de enlouquecer os rotulistas musicais no fim dos anos 80 à frente da sua banda, Jane’s Addiction, Farrell decidiu criar o Lollapalloza – uma antiga expressão americana que pode ser traduzida como “um evento extraordinário” – para justamente tornar extraordinário o anúncio da morte do seu grupo musical. Mas de bobo o homem não tem nada. A história deu tão certo que ele apontou suas guitarras para as garagens e porões americanos escancarando os portões para o chamado alternative rock. E assim criou-se a lenda Lollapalooza, uma espécie de tributo e, ao mesmo tempo, salvação do rock que, apesar de perder espaço mercadológico para gêneros como o hip hop e o pop, se reinventa a cada dia.
Um belo exemplo é justamente a maior atração do festival que acontece pela primeira vez no Brasil: o Foo Fighters. Liderado pelo ex-baterista do Nirvana – fenômeno mundial no início dos anos 90 e propagador da cena grunge de Seattle – Dave Grohl é como a fênix que renasceu das cinzas e abocanhou fãs, prêmios e boas músicas ao longo da última década elevando o Foo ao estrelato do mundo rock n’ roll.
O line up do festival está repleto de atrações de peso como Arctic Monkeys, Friendly Fires, MGMT e o próprio Jane’s Addiction. Mas nem somente de rock vive o Lolla. Farrell, como um alquimista, mistura outras referências musicais na edição brazuca escalando o escocês Calvin Harris e os americanos do Thievery Corporation em meio a alguns artistas e bandas nacionais como Blubell, O Rappa, Plebe Rude e Pavilhão 9.
A procura por ingressos – mais de 2 milhões de acessos ao site oficial no primeiro dia de vendas abertas ao público – e a estimativa de 75 mil pessoas por dia, dá bem a medida de que festivais legitimamente de rock, se bem estruturados e com boas atrações, são um bom negócio.
Fiquemos com um clipe clássico para matar as saudades. Literalmente, fui!
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Jane’s Addiction
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