21.4.12
Uma em um milhão
Crescendo e vivendo é natural que deixemos alguns legados ou obras. Das mais simples às mais complexas, de grande ou pequeno impacto social e até mesmo alguma coisa que poucos ou ninguém além de nós mesmos saibam. Algumas pessoas, seja por ofício ou dom, perseguem, constrõem, realizam e deixam suas marcas por anos, séculos. Galileu através de seus estudos, teorias e experimentações trouxe à luz da humanidade conhecimentos sobre astros, estrelas e corpos celestes que modificaram completamente nossos parâmetros de existência e nossa relação com o universo que nos rodeia.
Na música, assim como na ciência, o impacto de uma criação pode ser sentido e reverberado por muito tempo. Porém, outras não tem uma vida muito longa. Será que nos lembraremos do hit “Ai seu eu te pego” daqui a vinte ou trinta anos? E até mesmo o Teló, sera ele pinçado em coleções de artistas pop que marcaram uma época?! Talvez sim, talvez não… Fato é que músicas, artistas ou bandas, conseguem tatuar sua rubrica na história sejam com trabalhos extensos e consistentes ou somente por uma única e bem sucedida criação. Aos conhecidos por uma única música em toda sua trajetória artística se dá o nome de One Hit Wonders ou, livremente traduzido, “bandas de uma única música”.
E na indústria fonográfica não são poucos. Numa rápida busca no Google – o pai dos burros conectados! – é fácil encontrar listas e mais listas de artistas que ganharam, se não a fama, a possibilidade de emplacar uma de suas criações no panteão da história musical do planeta. Quem aí nascido até o início dos anos 80 não lembra do filme Rocky III e aquela guitarra de “Eye of the Tiger” que representava o seu renascimento depois de decepções e agruras? Hit #1 por seis semanas, nos Estados Unidos do finado grupo de rock Survivor! Tem também os chicletes pops de “I’m Too Sexy”, dos gêmeos do Right Said Fred e estrondoso sucesso “Macarena” do duo espanhol Los Del Rio. Dá pra lembrar de pérolas como o pop rock do New Radicals com “You Get What You Give”, Baha Men e seu “Who Let the Dogs Out” e o clássiso “Sugar, Sugar” do setentista The Archies.
Gosto de lembrar dos que curto de verdade: Nena (99 Luftballons), Carl Douglas (Kung Fu Fighting), Soft Cell (Tainted Love), Divinyls (I Touch Myself) e do marrentinho Vanilla Ice que com seu único hit “Ice Ice Baby” foi processado pelo Queen por plágio e marcou os primeiros anos da chegada da MTV ao Brasil. Recordar é viver…
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Vanilla Ice
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